Ariano Suassuna

                  

 

Ariano nasceu na Cidade da Paraiba (hoje João Pessoa), capital da Paraíba (Parahyba em ortografia arcaica), filho de Rita de Cássia Vilar e João Urbano Pessoa de Vasconcelos que cumpria o mandato de presidente do Estado (atualmente equivale ao cargo de governador). Este dia era dia de Corpus Cchristi o que acabou por ocasionar a parada de uma prosição que parecia ocorrer devido ao dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do Estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraiba .

Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai no Rio de Janeiro , por motivos políticos, durante a

revolução de 1930 , o que obrigou sua mãe a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá , no Cariri Paraibano .

Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de joão Pessoa Cavalcante de Albuquerque , e , como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.

De 1933 a 1937, Ariano ainda em Taperoá, fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de "improvisação" seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."

Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo do Império Serrano , no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha verde no carnaval paulista.

Em 2006, foi concedido título de Doutor Honoris Causa  pela Univercidade do Ceará , mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010 , às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.

 

Dorgival Terceiro Neto

                               

 

Filho de Melquíades Vilar e Eliza Vilar, começou seus estudos na cidade de Patos, sertão da Paraiba, no Ginásio Diocesano e, no ano de 1950, seguiu para a cidade de João Pessoa, onde concluiu seus estudos no Liceu Paraibano. Prestou vestibular para o curso de Direito, curso concluído em 1957 pela Faculdade de Direito da Paraíba, hoje ufpb .

Iniciou a vida profissional no Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e posteriormente passou a trabalhar no Tribunal de Justiça do estado da Paraíba. Foi um dos incentivadores da federalização da faculdade local e ainda exerceu as funções de assessor do Conselho Estadual do Desenvolvimento, diretor de crédito de fomento do Banco do estado da Paraiba (PARAIBAN) e foi procurador do Estado da Paraíba e, por fim, professor de Direito civil e de Direito Agrário da UFPB.

Sua carreira na política paraibana tem início no ano de 1971, quando foi nomeado pelo então governador Ernãni Sátiro, prefeito de João Pessoa. Em 1974, terminando seu mandato de prefeito, é eleito indiretamnete vice-governador juntamente com o governador Ivam Bichara, assumindo o cargo de governador em 14 de agosto de 1978 a 15 de março de 1979, passando o cargo para Tarcísio Burity. Deixando o governo, passa a trabalhar no jornal A União e torna-se membro da Academia paraibana de letras .

  Vital Farias

                       

Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, estado da Paraíba. Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs. Vital viveu em Taperoá até a conclusão do curso ginasial. Aos 18 anos mudou-se para a capital do estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15 Regimento de Infantaria . Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos noLiceu Paraibano. Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de música de João Pessoa Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça Gota D´água, de Chico Buarque de Holanda Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de música, formado-se em 1981. A primeira composição gravada de Vital Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo . Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”. O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois. No final do anos 80, Vital resolveu parar de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos. Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Nesse mesmo ano recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro .

             Fúba de Taperoá

                  

Juberlino Martins Levino, o Fubá de Taperoá, , cidade de Taperoá, berço de gente consagrada, da nossa música regional como o sanfoneiro Abdias, o poeta e compositor Vital Farias, Zito Borborema e o famoso escritor Ariano Suassuna que passou boa parte de sua infância e adolescência naquela cidade caririense.
Menino com 12 anos empunhava zabumba tocando com o velho Abdias e seus filhos dando seu primeiros passos musicais.
Em meados da década de 60 veio parar São Paulo e cantava no famoso forró de Pedro Sertanjo.

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Zito Borborema

 

 

 

 

ZITO BORBOREMA nasceu na cidade de Taperoá, Paraíba, em data incerta e não sabida. Pouco se sabe de sua biografia. Consta que foi casado com Chiquinha do Acordeom e é pai de Perpétuo Borborema, integrante do atual Trio Pé-de-serra. É muito pouco, é quase nada.

Com voz aguda e excelente ritmo, não só na divisão vocálica, mas também no triângulo e no pandeiro, viveu grandes momentos na música nordestina.

Fez sua estréia em disco no ano de 1956, apresentando-se como Zito Borborema e Seus Cabras da Peste. São seus maiores sucessos e até hoje continuam pedidos nas rodas forrozeiras: Mata-Sete, Padre Cícero, Alegria da Festa, Gente da Gente, Bebendo nos Botequins, Corinthiano de Coração, O Mestre Não Quer, e Zé da Onça, este com a participação de Chiquinha.

 

Elísio Félix da Costa Canhotinho

 

Elísio Félix da Costa, Canhotinho, nasceu em Taperoá, Estado da Paraíba. Desde cedo, percebeu que a brisa benfazeja da inspiração lhe mimava a alma, e, por isso, desfrutava, entre as inúmeras platéias do Nordeste, o conceito merecido. Sua morte, em 1965, trouxe uma lacuna impreenchível à poesia. O eminente mestre, Luís da Câmara Cascudo, em brilhante artigo, expressou sua tristeza, confessando sua felicidade em o haver conhecido.

Era “redondamente” analfabeto, mas seus improvisos impressionavam pelo adocicado e singeleza. Quando emocionado, seu estro produzia verdadeiras obras geniais, que, por solicitação sua, eram escritas por pessoas mais íntimas. (Linhares e Batista 1976)

Silvio Meira

 

Silvio Romero de Lemos Meira (taperoá 2 de fevereiro de 1955) é um pesquisador brasileiro da área de engenharia de soltware .

Formado em engenharia eletronica pelo instituto tecnológico de 1977, especializou-se em Ciência da Computação, cursando o mestrado em informática pela Universidáde Federal de Pernambuco (1981) e o doutorado em computação pela University of Kent at Canterbury ( inglaterra ) (1985). Autor de cerca de uma centena de artigos científicos e tecnológicos publicados em congressos e revistas acadêmicas e de mais de duas centenas de textos sobre Tecnologia da informação e seu impacto na sociedade, publicados na imprensa leiga e do setor de tecnologias da informação, supervisionou (desde 1985) mais de quarenta teses e dissertações de doutorado e mestrado em computação.

Em sua trajetória profissional, foi pesquisador do cnpq por mais de 15 anos; concebeu e coordenou o programa temático multi-institucional em ciência da computação (protem-cc) do cnpq, criou e coordenou o programa de doutoramento em ciência da computação daUniversidade Federal de Pernambuco ; foi assessor da secretaria de política de informática do ministério da ciência e Tecnologia ; foi membro do primeiro comitê gestor da Internet/br e presidente da Sociedade Brasileira de computação foi consultor doBanco Mundial e doPrograma das nações unidas para o desenvolvimento ; foi um dos três cientistas que criaram o engenho de busca Radix.com e um dos arquitetos da Newstorm.com. Foi colunista do Jornal da Tarde , Agência estado e da revista eletrônica No .

Recebeu, daPresidência da República , as comendas daOrdem Nacional do Mérito Científico (1999) e daOrdem rio Branco  (2001) ; do Governo de Pernambuco o Grau Comendador do Quadro de Graduados Especiais da Ordem do Mérito dos Guararapes ; já foi considerado, pela revistaInfo Exame , uma das cem pessoas mais importantes das tecnologias da informação no Brasil.

 

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